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Comunhão

INTRODUÇÃO 

Chegamos ao final de uma série de estudos sobre “Comunhão”. Já refletimos sobre o “Calvário” como nosso elo, levando-nos a uma vida de comunhão. A seguir, destacamos a comunhão no que se refere ao amor por nosso irmão como Cristo nos amou; depois, estudamos que a comunhão vai além do “estar junto”, pois implica em deixarmos atitudes que prejudicam nossos relacionamentos. Seguindo, portanto, neste último estudo da série, queremos destacar a comunhão mais importante que todo cristão precisa desenvolver dia após dia: a 

COMUNHÃO COM DEUS. Nossa Alma anseia por Deus – v.1. O ser humano não é resultado de um processo evolutivo e nem é fruto do acaso (Gn 1:26). Foi criado por Deus, para um propósito específico, feito à imagem e semelhança do próprio Deus e recebeu o sopro de vida em suas narinas, da boca do seu próprio criador. Somos parte de Deus, nossa alma anseia e anela por ter comunhão com Ele, pois só em Deus encontraremos a palavra de vida eterna e não há para onde irmos (Jo 6:68). De acordo com o dicionário da Bíblia de Almeida, comunhão significa “associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sofrimentos, nas suas experiências e nas suas vivências”. Deus criou o homem para ter comunhão com Ele. O homem que já experimentou a alegria da comunhão com Deus, não estará apático quanto às oportunidades de renovar, com Ele, a sua intimidade, quer em suas devoções particulares, quer nas adorações públicas. Esse homem simplesmente não consegue ficar longe de Deus. Sua alma sedenta haverá de impeli-lo sempre à presença do Pai Celeste. Torna-se impossível a uma pessoa que tenha tido um encontro com a maravilhosa pessoa de Cristo não ficar apaixonada por Ele. A comunhão com Deus é o princípio do céu. Comunhão com Deus é viver uma vida de profunda amizade com o criador, ao ponto de ser conhecido como amigo de Deus, como Abraão (Is 41:8). Andar com Deus significa estar tão próximo a Ele, ao ponto de ser tomado deste mundo para estar eternamente ao Seu lado, como foi com Enoque (Gn 5:21-24), e por onde andarmos, sermos imediatamente reconhecidos como homem de Deus, assim como foi Eliseu (2 Rs 4:9). A comunhão com Deus consola a alma – v.5 O salmista Davi exalta ao Senhor, pois, na sua aflição, o Senhor revelou a sua benignidade, (Sl 31:7). Em meio às lutas do cotidiano e às decepções da vida, só a comunhão com o Senhor é que pode nos conduzir a uma vida de felicidades e prazeres. Pois só a Sua maravilhosa presença pode nos dar a paz que o mundo não pode nos dar (Jo 14:27) e nos fazer saltar de júbilo em meio às dificuldades e às provações (Sl 132:16). O Salmista Davi enfrentava uma terrível luta interior, momento de angústia tal, que sua própria alma estava abatida (v.5). Ele expressa sua profunda angústia no salmo 43, quando já não sentia a presença de Deus em sua vida. As lembranças de uma vida de amizade com Deus faziam com que sua alma se derramasse dentro de si, ao passo que as afrontas das pessoas que olhavam para ele e contemplavam a ausência da presença de Deus em sua vida o afligia ainda mais. Diante disso, o rei Davi, consola a sua alma relembrando dos feitos do Senhor e da amizade que eles gozaram e conclui que o Senhor não o deixará nessa situação. 

COMPARTILHAMENTO Afinal, por qual Deus anseia a nossa alma? Qual é o desejo do nosso coração? Pelo Deus teologicamente correto que se acomoda e se adapta a todas as religiões e credos? Ou pelo Deus único e verdadeiro que se revelou a si mesmo por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo? 

CONCLUSÃO Sirvamos a Deus por amor e busquemos incansavelmente sua presença, “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Sl 25:14) 

                                                                                                           Pra. Gláucia Loureiro de Paula

Um comentário:

Obrigado! que Deus te abençoe.