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sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

AÇÃO DO ESPÍRITO SANTO NO HOMEM

     
             Ao observar o trabalhar do Espirito Santo na vida humana entendemos que Ele sempre trabalha dentro de um projeto já traçado elaborado por um arquiteto para cada pessoa, o chamado de Deus tem meios de execução individual e particular, para tanto entendo que o Espirito Santo em cada pessoa obedece um traçado feito por Deus para o fim já determinado, por isso que, cada crente tem resultados diferentes de aprendizados quando enfrentam lutas mesmo sendo iguais as barreiras que enfrentam, o aprendizado é diferente.
            E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. Gn. 1. 2 vemos neste versículo que o Espirito Santo estava levando a terra a execução do projeto conforme o determinado por Deus; esta preocupação do Espirito Santo com o proposto por Deus na criação é vista em vários outros lugares das escrituras; O Espírito de Deus me fez; e a inspiração do Todo-Poderoso me deu vida. Jó 33. 4, Pelo seu Espírito ornou os céus; a sua mão formou a serpente enroscadiça. Jó 26.13, Envias o teu Espírito, e são criados, e assim renovas a face da terra. Entende-se que o Espirito de Deus trabalha para que o projeto de Deus seja executado de forma integral em toda as coisas criadas. Sendo o Espirito de Deus o executor dos projetos de Deus observa-se que o trabalhar do Espirito de Deus, em tudo tem um propósito especifico para o fim proposto no projeto de Deus.
           Dentro desta visão que o trabalhar de Deus em nós tem proposito especifico, busca se apresentar a individualidade de cada cristão dentro desse propósito e a forma de como, cada indivíduo reage quando Deus está trabalhando em sua vida espiritual e física.

Exemplo do trabalhar de Deus.

          Tomemos por base aqui a vida do apóstolo Paulo que foi teólogo, escritor e missionário, “Disse-lhe, porém, o Senhor: Vai, porque este é para mim um vaso escolhido, para levar o meu nome diante dos gentios, e dos reis e dos filhos de Israel. E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome. At. 9. 15,16
          O apóstolo Paulo era escolhido para, levar o nome evangelho perante gentios e reis, o apóstolo seria pregador da palavra perante reis e os gentios mais também Deus o mostraria o quanto deveria padecer por causa de Cristo. Olhando nessa perspectiva vemos que o Espirito Santo encarregou de fazer com que o projeto de Deus fosse executado. E Ananias foi, e entrou na casa e, impondo-lhe as mãos, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver e sejas cheio do Espírito Santo. At. 9. 17 neste texto bíblico nós encontramos o Espirito Santo tomando posse do instrumento para condução do projeto de Deus, a partir deste texto se encontra sempre o Espirito Santo o levando para onde seria melhor para o cumprimento do projeto de Deus, levando assim o apóstolo a se tornar exatamente o vaso que Deus projetou. E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Apartai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. At. 13. 2. E, passando pela Frígia e pela província da Galácia, foram impedidos pelo Espírito Santo de anunciar a palavra na Ásia. At. 16.6, o Espírito Santo é que escolhia onde era o melhor lugar para cumprir o propósito de Deus na vida de Paulo, sendo que havia um projeto de Deus para a vida de Paulo como vimos anteriormente.

Perante reis e gentios

           Então se percebe que o Espírito Santo é que guiava os caminhos e escolhia a melhor maneira de fazer com que Paulo fosse levando perante reis e gentios a forma de Deus trabalhar muitas vezes nós não entendemos; O porquê da prisão de Paulo? mais em suas prisões os propósitos de Deus iam sendo cumpridos. Mas Paulo disse: Estou perante o tribunal de César, onde convém que seja julgado; não fiz agravo algum aos judeus, como tu muito bem sabes. At. 25.10, Depois Agripa disse a Paulo: É permitido que te defendas. Então Paulo, estendendo a mão em sua defesa, respondeu: At. 26.1 ao lermos estes textos nos deparamos com o apóstolo sendo julgado, mas também sendo cumprido o propósito de Deus no início de sua conversão que o evangelho seria levando por ele perante reis e gentios.
         Encontramos o executor levando o propósito de Deus em andamento como vimos no início do trajeto percorrido por Paulo, que Deus fala para Ananias como seria a sua vida e como seria usado,  um projeto feito por Deus executado pelo Espirito Santo com muita maestria.
Dentro desta visão encontramos conforto para nossas vidas quando passamos por várias lutas e problemas sejam de ordem espiritual ou física, sabemos que Deus presente, nosso barco não está à deriva pois o Deus que servimos, tem nos guardado debaixo de seu eterno projeto para nossa vida. 

        Encontramos Paulo dizendo que; “Em tudo somos atribulados, mas não angustiados; perplexos, mas não desanimados. Perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos”; 2 Co. 4. 8,9 sabendo que tudo contribui para o bem do projeto de Deus Paulo fala do sofrimento como caminho de vitória. “São ministros de Cristo? (Falo como fora de mim) eu ainda mais: em trabalhos, muito mais; em açoites, mais do que eles; em prisões, muito mais; em perigo de morte, muitas vezes.  Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez”. 2Co. 11. 23 a 27. Vemos que o projeto de Deus foi levado ao cumprimento conforme o início, E eu lhe mostrarei quanto deve padecer pelo meu nome, esta parte do projeto de Deus foi levado ao cumprimento de forma especial pelo executor Espirito Santo.

             Concluindo aqui que, Deus não é o homem que erra nos seus propósitos Ele sempre sabe o que está sendo construído em nossas vidas pois o projeto é Dele o executor do projeto é seu Espírito, este trabalhador é magnifico em sua ação pois sempre traz segurança para os que em Deus confia sua vida e espera Nele. Observamos aqui a palavra do apóstolo Paulo “Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. IITm. 1. 6,7       


                                                                                                                       Josselino F. de Andrade

segunda-feira, 4 de maio de 2015

A INFLUÊNCIA DO EXEMPLO NA PEDAGOGIA


 


             Quando o professor consegue demonstrar, através de atitude e comportamento, e procura colocar na prática, os princípios que ensina em classe, seus alunos verificarão que é possível praticar a bíblia no dia a dia. Pois como bem afirma Prince (1998, p. 7) “O elemento mais importante na qualificação de qualquer professor é justamente aquilo que ele é em si”. Todos reconhecem que um só exemplo vale por cem ou mil conselhos. Jesus foi a encarnação viva da verdade. Ele disse: "Eu sou... a verdade" (João 14:6). Ele foi cem por cento, aquilo que ensinou. Seja qual fosse o assunto, ele o encarnava e ensinava com transbordamento de toda a sua vida.

            Contudo, educação não é apenas o processo de transferir conteúdos acadêmicos, mas todo conjunto de instruções, disciplinas e práticas que visam preparar a próxima geração para cumprir um ideal mais elevado. Jesus sempre ensinou com seu exemplo no dia a dia, falar e fazer este são o modelo de Jesus. Sobre o comportamento do professor em sala de aula, Pimentel (2009, p. 76) diz que,O professor influencia o aluno com a sua personalidade e exemplo de vida. Deste modo, deve ele se preocupar com as atitudes positivas ou negativas, opiniões, preconceitos, valorizações das coisas que, realmente, são significativas, sua maneira de vestir, sua atitude como pessoa. O aluno aprende mais com que o professor faz do que com que ele fala. Ele é o modelo que, muitas vezes é imitado inconscientemente pelo aluno.

             Freire (2006, p. 103) continua sua observação sobre a prática do docente: “Assim como não posso ser professor sem me achar capacitado para ensinar certo e bem os conteúdos de minha disciplina não posso, por outro lado, reduzir minha prática docente ao puro ensino daqueles conteúdos”. Esse é apenas um momento de minha atividade pedagógica. Tão importante quanto ele, o ensino dos conteúdos, é o meu testemunho ético ao ensiná-los. “É a decência com que faço... Tão importante quanto o ensino dos conteúdos é a minha coerência na classe. A coerência entre o que digo o que escrevo e faço”.
“A educação geralmente se preocupa em fazer com que as pessoas saibam o que os seus professores sabem. A educação cristã quer ajudar as pessoas a se tornarem o que os seus professores são’’, afirma Richards (1996, p. 25).

           Pode-se ainda dizer que todo educador que se nega a ser modelo aborta o processo educacional e compromete a aprendizagem de seus educandos. Todo discípulo é uma pessoa, que aprende a viver do mesmo modo de seu mestre. Portanto, o ensino, o discipulado e a educação não pode ser apenas transmissão de conhecimentos e de informações. É uma transmissão de vida, onde os conceitos são transferidos via modelo, coerência e exemplo. O verdadeiro discípulo não é o que chegou, a certo nível de conhecimento, mas é aquele que aprendeu a ser como seu mestre.

 O professor sendo observado

             Dornas (2010, p.110-113) “Os alunos observam seu professor fora da sala de aula. Com intuito constata se há ou não harmonia entre seu ensino e sua vida prática”. Vemos então a preciosa oportunidade de reforçar ou ratificar seu ensino com seu exemplo. Ao verem o professor como seu exemplo o aluno receberá mais uma aula, agora de vida, sobre o que ensinou agora pela prática da palavra de Deus.

O professor no culto

           Dornas (2010, p.110) afirma que “O professor ensina na escola, mas não tem o compromisso de estar nos cultos, para mostrar aos alunos qual a importância do culto. Pois o cristianismo não se limita só na Escola Bíblica Dominical mais em todas as áreas da igreja ”. O professor que se priva do envolvimento maior com a igreja, seus alunos poderão pensar que a igreja não é tão importante. Sua maneira de se comportar nos culto, na participação dos louvores, ou desatento com a palavra, participando com a leitura da bíblia reforçará o ensino.

O caráter do professor

          Dornas (2010, p. 110) diz que “o cumprimento de sua palavra empenhada se é honesto em suas atitudes e justo em ações”. Quando professor não demonstra o Caráter de Cristo em suas atitudes ele se torna desapreciado por seus alunos. Há momentos que não vemos, mais os alunos veem lapso do nosso caráter. Falar e cumprir são deveres de todo cristão. Como diz em, Pimentel (2009, p. 76) o professor precisa ser um crente aprimorado pela palavra de Deus. Ser amável e afetivo, compreender e exercer justiça sem preferências ou preconceitos; ser coerente nas suas ações.

O professor e seus relacionamentos.

         Conforme, Dornas, (2010 p. 113) explica que o professor é observado “Como trata seu cônjuge, seus filhos, os demais irmãos, a liderança da igreja; como se refere ao pastor, como se dirige aos amigos”. O relacionamento do professor ensina e muito seus alunos, até que ponto o professor leva a sério os ensinos de Cristo.

         Freire (2006, p. 34) diz que o professor que realmente ensina, quer dizer, que trabalha os conteúdos no quadro rigorosamente. Deva também ter uma conduta correta pois ensinar é também educar “Quem pensa certo está cansado de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo pouco ou quase nada adianta. Pensar certo, nega, com a falsa fórmula farisaica, faça o que eu mando, e não o que eu faço.”

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

UMA REFLEXÃO SOBRE A RELAÇÃO PEDAGÓGICA.


         


INTRODUÇÃO

          Diante do desafio que o professor encontra de lidar com pessoas de classes sociais e culturas diferentes, da responsabilidade de lhe ensinar ou mostrar o caminho do aprendizado este texto descreve a importância do relacionamento professores e alunos no processo ensino-aprendizagem.
Mostrar de forma sucinta o valor das relações interpessoais entre professores e alunos, criando um ambiente formal de fácil interação e participação do aluno na sala de aula. As relações entre aluno e aluno, professor e aluno trará maior aproveitamento do conteúdo apresentando se o ambiente for favorável para participação dos alunos em sala de aula.
        Propor uma inter-relação em sala de aula para desenvolvimento do aluno e a gerar um novo docente que apoiado na interação e respeito gerado no âmbito de sala de aula será favorável a aprendizagem e ao desenvolvimento mútuo professor aluno, aluno professor.

A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO NO PROCESSO PEDAGÓGICO

      Aprender e ensinar são atividades unificadas estabelecida entre professor e aluno que se interligam dentro da sala de aula, portanto, a relação estabelecida na sala de aula torna-se decisiva para ação pedagógica, isto implica dizer, uma ação colaborativa e participativa de construção da aprendizagem, o professor conduzirá para a sala uma didática não engessada mas sim aberta, favorecendo o envolvimento do aluno com objeto de aprendizagem em uma inter-relação professor aluno criando assim um ambiente formal neste assunto explica Anastásio,
          O papel do professor será, então, de desafiar, estimular, ajudar os alunos na construção de uma relação com o objeto de aprendizagem que, em algum nível, atenda a uma necessidade dos mesmos, auxiliando-os a tomar consciência das necessidades socialmente existentes numa formação universitária. Isso somente será possível num clima favorável à interação, tendo como temperos a abertura, o questionamento e a divergência (ANASTASIOU, 1998, p. 20)

        O professor estimulará o aluno a buscar o aprendizado mostrando seus significados e valores, para que os alunos possam entender a importância do objeto de estudo em relação a seu dia a dia. Esta relação interativa contribuirá para que o aluno possa pensar de forma crítica nos conteúdos apresentados assim explica Ghell,
         As relações interpessoais, o contato face a face do professor com o aluno, que é um momento de suma importância, pois é nessa interação que vão ser estimulados o aprender a pensar e o ser criativo, o aprender a raciocinar, o aprender a ser crítico e a interpretar as informações, o aprender a aprender, culminando no clímax da descoberta científica, resultando assim na construção do conhecimento. (GHELL, 1998. p.3 e 4)
     A comunicação aberta professor-aluno abrirá espaço para diálogo, onde a construção do conhecimento é estimulada através da interação e liberdade de se pronunciar. Segundo Zabatiero (2009, p. 40) é “no diálogo que nasce o relacionamento, uma conversa onde duas pessoas se interagem sobre um assunto específico, se aprende ao tempo que se conhece”.

         Conhecer as pessoas é uma tarefa muito difícil, tentar entende-lo em seu mundo, e a partir deste conhecimento ensina-lo é tarefa árdua, mas este conhecimento psicológico do aluno torna acessível o ensino. Sobre este assunto explica Dornas, (2010, p. 121) “Não levar em conta essa peculiaridade. O conhecimento dos alunos em seu próprio mundo pode comprometer o aprendizado, e dificultar o exercício do educador para com o aluno”. Sendo que cada aluno é singular na forma do exercício de aprendizado o não conhecimento do mesmo dificultará a pratica do docente.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

       O assunto proposto, o relacionamento entre professor-aluno é uma reflexão que busca a interação em sala de aula para um aproveitamento interativo como instrumento de descoberta do conhecimento. Sendo que na contemporaneidade a educação foge os rituais de pedagógicos e cria um ambiente de pesquisa e desenvolvimento criativo-crítico para a intervenção no meio, a interação dará liberdade para que o aluno possa adquirir sabor pelo conhecimento.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


ANASTASIOU,L.G.C. Metodologia do Ensino Superior: da prática docente a uma
DORNAS, Lércio. Socorro sou professor da escola dominical. 2ª Edição. Editora, Hagnus.2002.
GHELLI. Guilherme Marcos. Construção do Saber no Ensino Superior. IBPEX, Curitiba, 1998.
possível teoria pedagógica. IBPEX, Curitiba, 1998.
ZABATIERO, Júlio. Novos caminhos para a educação cristã. São Paulo. Editora Hagnus. 2009.

sábado, 3 de janeiro de 2015

RELIGIÃO E SUAS PRÁTICAS OBSCURAS




           A vários conceitos para religião que se direciona em, a busca do homem pelo sobrenatural em busca de explicações, Chauí define a palavra religião;
          A palavra religião vem do latim: religio, formada pelo prefixo re (outra vez, de novo) e o verbo ligare (ligar, unir, vincular). A religião é um vínculo. Quais as partes vinculadas? O mundo profano e o mundo sagrado, isto é, a natureza (água, fogo, ar, animais, plantas, astros, metais, terra, humanos) e as divindades que habitam a Natureza ou um lugar separado da Natureza. ( 2000, p. 380)
         Neste conceito a religião faz um elo de ligação entre o natural e sobrenatural, e relaciona se a um grupo de pessoas que se une com finalidade de alcançar um ser supremo, sagrado pode suscitar devoção e amor, repulsa e ódio. Esses sentimentos suscitam um outro: o respeito feito de temor.                  
         Nasce, aqui, o sentimento religioso e a experiência da religião. A religião pressupõe que, além do sentimento da diferença entre natural e sobrenatural, haja o sentimento da separação entre os humanos e o sagrado, mesmo que este habite os humanos e a natureza(ibidem). Maduro nos apresenta um conceito sociológico sobre religião, “Religião é uma estrutura de discursos e práticas comuns a um grupo social referentes a algumas forças (personificadas ou não, múltiplas ou unificadas) tidas pelos crentes com anteriores e superiores ao seu ambiente natural e social” (1983, p. 31).
Durkheim apresenta uma igualdade entre as religiões que a se apresenta no profano e sagrado nos tramites religioso.

         Todas as crenças religiosas conhecidas, sejam simples ou complexas, apresentam um mesmo caráter comum: supõem uma classificação das coisas, reais ou ideais, que os homens concebem, em duas classes, em dois gêneros opostos, designados geralmente por dois termos distintos que as palavras profano e sagrado traduzem bastante bem. (Durkheim. 1996. p.19)
         A religião diante de vários pontos favoráveis a sobrevivência humana onde deveria religar os homens a Deus se desconecta e cria barreiras para separarem pessoas e famílias, grupos sociais e nações. Isto se ver de forma bem contundentes quando observa a verdade religiosa na prática, cada entidade religiosa tem seus conceitos, doutrinas e ritos, visão de mundo que difere de acordo a cultura.

          Em países como na Arábia o Islamismo mutila o órgão genital da mulher para que ela não tenha prazer, muitos países onde a religião oficial e islã existe o (crime de honra) onde o pai ou irmão mata a filha ou a irmã suspeita de conduta sexual impropria, o Taliban que domina o território Afeganistão que matam em nome de Deus, o cristianismo que se divide por interpretação teológica como o catolicismo que excomunga os que tem interpretação fora da tradição católica, ao analisar os fatos encontra-se o lado negativo da religião que em nome Deus lideres cometem atrocidades, por causa de um fanatismo religioso desordenado onde muitos os conceitos se difere da pratica da religião. Há uma grande muralha posta no caminho da religião em função das diversidades de pensamento e interpretação dos textos sagrados (SILVA. 2003, p. 67.70)


REFERÊNCIAS


CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000.
DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa: o sistema totêmico na Austrália. Trad. Paulo Neves. 3. ed. São Paulo: Paulus, 2008.
MADURO, Otto. Religião e luta de classes. 2.ed., Rio de Janeiro: Vozes, 1983.
SILVA. João Gomes da, As duas faces da religião. Gurupi, TO. AGL,